é tão bom e triste visitar os lugares que frequentávamos, hoje sentei
naquela pizzaria que sempre íamos juntos, foi estranho retornar lá
sem você, lembro que nessa ocasião, nossos beijos eram regados
a mussarela, tomate e orégano, sem cebola na minha parte e com muita
na sua. outro lugar que sempre íamos juntos era o cinema de rua, quase
nunca nos beijávamos lá dentro, ficávamos vidrados no filme, era bom
ter sua mão segurando a minha, dava a sensação de aquecimento perante
ao frio do ar condicionado. esses dias também ousei sentar numa das
mesinhas de madeira da lanchonete onde semanalmente ficávamos com os
sorrisos roxos de tanto comer açaí. que estranho, já se passaram tantos
meses, mas parece que um pouco da gente ficou nesses lugares,
no colchão onde dormíamos, nas paredes que assistiam nossas intimidades,
nos objetos que compartilhávamos um com o outro, a gente existiu nessas coisas
todas, num passado que talvez não tenha sido tão bom quanto queríamos,
mas que foi necessário, obrigado por tudo.
naquela pizzaria que sempre íamos juntos, foi estranho retornar lá
sem você, lembro que nessa ocasião, nossos beijos eram regados
a mussarela, tomate e orégano, sem cebola na minha parte e com muita
na sua. outro lugar que sempre íamos juntos era o cinema de rua, quase
nunca nos beijávamos lá dentro, ficávamos vidrados no filme, era bom
ter sua mão segurando a minha, dava a sensação de aquecimento perante
ao frio do ar condicionado. esses dias também ousei sentar numa das
mesinhas de madeira da lanchonete onde semanalmente ficávamos com os
sorrisos roxos de tanto comer açaí. que estranho, já se passaram tantos
meses, mas parece que um pouco da gente ficou nesses lugares,
no colchão onde dormíamos, nas paredes que assistiam nossas intimidades,
nos objetos que compartilhávamos um com o outro, a gente existiu nessas coisas
todas, num passado que talvez não tenha sido tão bom quanto queríamos,
mas que foi necessário, obrigado por tudo.
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